quinta-feira, 13 de maio de 2010

“Salve-se quem puder”

Vivemos os tempos de “salve-se quem puder” (e quem não puder, vai ‘sifu’ mesmo). Sobre o que escrevi ali embaixo, no outro post, vou te dar algum combustível, pra que você vá além do que imagino:

Na maternidade, conversa entre atendentes de enfermagem:
- Ah, hoje vou trocar o cinco pelo oito, por que a família não tem louros...
- E eu vou trocar o neguinho mais lindo e sorridente da maternidade por aquele chorão ali, por que ninguém merece, né?...

Na pré-escola:
A professora: - Zézinho, o que você fez nas férias – passeou, viajou com a família?...
Zézinho: - Sim, ‘fessora’, “a gente fomos” pra outro bairro, e minha mãe me deixou lá com a minha mãe, que ‘tava’ com o filho da minha mãe, e devolveu... ah, ‘fessora’, agora não me chama mais Zézinho, não. A minha mãe ‘de agora’ disse que meu nome é Francisco, Chiquinho. Essa mãe queria passear comigo, eu não quis, por que não quero mais saber de mães...

Conversa entre duas amigas, na padaria:
- Nossa, minha amiga! Como tua filha branqueou...
- Não, ela não é a moreninha. A moreninha foi trocada, na maternidade, por essa branquinha. Mas essa é minha filha mesmo – a outra também era...

A ‘aborrecente’ revoltada com a mãe:
- Eu não queria que você fosse minha mãe, mas não pude escolher...
A mãe: - Ah, escolheu, sim, por que, na noite que você nasceu, três crianças foram trocadas, naquela maternidade...

E, pra fechar, ou abrir (a porta da agência bancária):
O segurança da agência bancária para o cliente barrado na porta:
- Senhor, por favor, deposite aqui os objetos de metal que o senhor deve ter nos bolsos...
- Não vou depositar mais nada. Pelo contrário. Só quero que a minha família receba o seguro de vida que fiz... manda ver, seu guarda! Pode atirar!...

Por enquanto – ainda bem! – isso tudo parece piada... que continue, por que, senão, vai faltar ‘merda’ pros humoristas de plantão criarem...

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