'Tô' sempre repetindo que minha alma é vadia, mas o meu corpo não pára, e trabalha tanto, que até cansa. Pra meu descanso, procuro fazer o que a gente chama “pensar em nada” – devagarinho, cal-ma-men-te...
Dia desses, fiz isso, e o que me veio à cabeça foi uma casca de banana. Você já parou pra pensar numa casca de banana?... Eu parei. E gostei de pensar na casca de banana. Até fui atrás de uma casca de banana (fruto que como, quase sempre), e fiquei admirando a casca, imóvel diante de mim. Confesso que, naquele instante, não pensei mais do que estava enxergando: uma casca de banana.
Se fosse nutricionista, provavelmente, eu teria pensado que a casca de banana contém potássio, vitaminas A e C, fibras, etc e tal. Não sou nutricionista – não pensei nisso.
Se fosse skatista, eu pensaria no perigo de uma casca de banana jogada na pista, principalmente, durante manobras, como “flip”, “grinds”, “board slide”, ou outras mais radicais. Não sou skatista – não pensei nisso.
Se fosse escritora renomada (que “tudo pode”), eu criaria uma personagem representada pela casca de banana, provavelmente a chamaria Chiquita Banana, que viveria em Banana City. Não sou escritora – não pensei nisso.
Mas eu poderia ser ainda doceira, e preparar doce de casca de banana, ou bife de casca de banana (nunca comi). Não sou doceira – não pensei nisso.
Ah, se eu fosse curandeira, pensaria que casca de banana retira verrugas. Não sou curandeira – não pensei nisso.
A casca de banana – tão-somente ela, diante de mim. Se eu pensasse mais, não iria além: uma casca de banana. Como é bom pensar numa casca de banana – relaxa, por que não vai além, nem aquém. Uma casca de banana. Só.
Dia desses, fiz isso, e o que me veio à cabeça foi uma casca de banana. Você já parou pra pensar numa casca de banana?... Eu parei. E gostei de pensar na casca de banana. Até fui atrás de uma casca de banana (fruto que como, quase sempre), e fiquei admirando a casca, imóvel diante de mim. Confesso que, naquele instante, não pensei mais do que estava enxergando: uma casca de banana.
Se fosse nutricionista, provavelmente, eu teria pensado que a casca de banana contém potássio, vitaminas A e C, fibras, etc e tal. Não sou nutricionista – não pensei nisso.
Se fosse skatista, eu pensaria no perigo de uma casca de banana jogada na pista, principalmente, durante manobras, como “flip”, “grinds”, “board slide”, ou outras mais radicais. Não sou skatista – não pensei nisso.
Se fosse escritora renomada (que “tudo pode”), eu criaria uma personagem representada pela casca de banana, provavelmente a chamaria Chiquita Banana, que viveria em Banana City. Não sou escritora – não pensei nisso.
Mas eu poderia ser ainda doceira, e preparar doce de casca de banana, ou bife de casca de banana (nunca comi). Não sou doceira – não pensei nisso.
Ah, se eu fosse curandeira, pensaria que casca de banana retira verrugas. Não sou curandeira – não pensei nisso.
A casca de banana – tão-somente ela, diante de mim. Se eu pensasse mais, não iria além: uma casca de banana. Como é bom pensar numa casca de banana – relaxa, por que não vai além, nem aquém. Uma casca de banana. Só.