É assim que me vejo, me sinto: sem palavras. E meu silêncio não decorre da falta de palavras – pelo contrario, há palavras demais em mim, ao redor de mim, e até onde não sei. Então, talvez, por isso, ou por nada disso, escolho não escolher palavras. Além de sinonimos, cada palavra carrega interpretações – por isso, as palavras pesam tanto.
Simplesmente, sem palavras. Nos instantes em que enxergo e sinto com a alma, abandono as palavras (ou são as palavras que me abandonam?). Simplesmente, não há palavras simples que traduzam as palavras (intraduzíveis) da minha alma sem palavras. Resignada, aceito o abandono do convivio de todas as palavras que me cercam e tentam me domar – eu, alma indomável que sou, até a mim mesma, sem uma palavra sequer que me traduza, ou me justifique.
Se as palavras – todas – são interpretáveis, interpretadas, mais ainda, o silêncio o é. Mas, pra mim, que convivo com, e sobrevivo das palavras, o silêncio sobrepõe a todas elas – as palavras, em quaisquer idiomas, ou dialetos. E não há palavra que traduza a alma, tão cheia de palavras e palavreados – silencio.
Simplesmente, sem palavras. Nos instantes em que enxergo e sinto com a alma, abandono as palavras (ou são as palavras que me abandonam?). Simplesmente, não há palavras simples que traduzam as palavras (intraduzíveis) da minha alma sem palavras. Resignada, aceito o abandono do convivio de todas as palavras que me cercam e tentam me domar – eu, alma indomável que sou, até a mim mesma, sem uma palavra sequer que me traduza, ou me justifique.
Se as palavras – todas – são interpretáveis, interpretadas, mais ainda, o silêncio o é. Mas, pra mim, que convivo com, e sobrevivo das palavras, o silêncio sobrepõe a todas elas – as palavras, em quaisquer idiomas, ou dialetos. E não há palavra que traduza a alma, tão cheia de palavras e palavreados – silencio.
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