Estou sempre lendo alguma frase semelhante a essas:
"O que você pensa sobre mim não vai mudar quem eu sou, mas pode mudar o meu conceito sobre você".
“Vou cuidar da minha saúde, porque, da minha vida, os outros cuidam.”
“O que os outros pensam de mim, não é da minha conta.”
Ou ainda:
“Eu só sou responsável pelo que falo, não pelo que você entende.”
A princípio, parecem frases de efeito (e são, realmente). Só que, se formos além do dito e feito (que bela cacofonia!), podemos pensar sobre – ou não. A realidade, independente das frasezinhas bem ou mal elaboradas, é que os outros são os outros – mesmo. Por outro lado, tantas e quantas vezes também, somos nós, os outros. O outro é sempre outro mesmo, seja quem for – um outro universo unico, diferente, desigual, independente, individual, e, por isso, também, feito a gente, solitario. Incrível! - até isso esquecemos, no nosso cotidiano social.
Não pense que é só você que sente simpatia, ou antipatia, gratuita e imediata, em relação aos outros, na primeira vez que os enxerga. Não. Também, os outros simpatizam, ou antipatizam, com você, no primeiro instante que lhe enxergam. Sem se conhecerem, você e os outros já delimitam o relacionamento entre vocês, a partir do que sentiram, no primeiro contato, podendo, depois, claro, pensarem a respeito, mudarem de ideia, oscilarem entre a simpatia e a antipatia, etc etc e tal. Tudo é possível, o tempo todo – somos nós, com nossas escolhas particulares, que possibilitamos, ou impossibilitamos, a propria vida.
Tem muita gente dizendo que os seres humanos estão se afastando uns dos outros, em nome do individualismo, decorrente do capitalismo, do egoísmo, e tantos outros 'ismos'. Quanto a isso, não sei. O que acho é que tem muita gente que nem pensa mais em si mesma, muito menos nos outros, que são os outros mesmo. Com que direito alguém pode exigir que os outros pensem nele (alguém), se nem ele (alguém) pensa nele mesmo, nem os outros pensam neles mesmos (os outros)?... Na minha 'visãozinha' estrabica, isso é ironico demais!...
Ainda, sobre essa historinha de individualismo – acho que já postei aqui minha opinião a respeito disso -, vale perceber que quem reclama é justamente quem espera que os outros façam alguma coisa a favor do (da) reclamante. Pode observar. Eu vejo sempre a palavrinha individualismo 'desfilando' em discursos emocionados e emocionantes, sendo usada para 'angariar adeptos solidarios e caridosos'. Eu páro, olho, escuto, e continuo achando que o individualismo é um bom sinal – pelo menos, o (a) individualista está pensando nele(a) mesmo(a). Por isso, nem tudo me parece perdido.
“Pra não dizer que não falei das flores” (prefiro as folhas): Não são só os outros que são os outros – nós (todos) também somos os outros (dos outros)...
"O que você pensa sobre mim não vai mudar quem eu sou, mas pode mudar o meu conceito sobre você".
“Vou cuidar da minha saúde, porque, da minha vida, os outros cuidam.”
“O que os outros pensam de mim, não é da minha conta.”
Ou ainda:
“Eu só sou responsável pelo que falo, não pelo que você entende.”
A princípio, parecem frases de efeito (e são, realmente). Só que, se formos além do dito e feito (que bela cacofonia!), podemos pensar sobre – ou não. A realidade, independente das frasezinhas bem ou mal elaboradas, é que os outros são os outros – mesmo. Por outro lado, tantas e quantas vezes também, somos nós, os outros. O outro é sempre outro mesmo, seja quem for – um outro universo unico, diferente, desigual, independente, individual, e, por isso, também, feito a gente, solitario. Incrível! - até isso esquecemos, no nosso cotidiano social.
Não pense que é só você que sente simpatia, ou antipatia, gratuita e imediata, em relação aos outros, na primeira vez que os enxerga. Não. Também, os outros simpatizam, ou antipatizam, com você, no primeiro instante que lhe enxergam. Sem se conhecerem, você e os outros já delimitam o relacionamento entre vocês, a partir do que sentiram, no primeiro contato, podendo, depois, claro, pensarem a respeito, mudarem de ideia, oscilarem entre a simpatia e a antipatia, etc etc e tal. Tudo é possível, o tempo todo – somos nós, com nossas escolhas particulares, que possibilitamos, ou impossibilitamos, a propria vida.
Tem muita gente dizendo que os seres humanos estão se afastando uns dos outros, em nome do individualismo, decorrente do capitalismo, do egoísmo, e tantos outros 'ismos'. Quanto a isso, não sei. O que acho é que tem muita gente que nem pensa mais em si mesma, muito menos nos outros, que são os outros mesmo. Com que direito alguém pode exigir que os outros pensem nele (alguém), se nem ele (alguém) pensa nele mesmo, nem os outros pensam neles mesmos (os outros)?... Na minha 'visãozinha' estrabica, isso é ironico demais!...
Ainda, sobre essa historinha de individualismo – acho que já postei aqui minha opinião a respeito disso -, vale perceber que quem reclama é justamente quem espera que os outros façam alguma coisa a favor do (da) reclamante. Pode observar. Eu vejo sempre a palavrinha individualismo 'desfilando' em discursos emocionados e emocionantes, sendo usada para 'angariar adeptos solidarios e caridosos'. Eu páro, olho, escuto, e continuo achando que o individualismo é um bom sinal – pelo menos, o (a) individualista está pensando nele(a) mesmo(a). Por isso, nem tudo me parece perdido.
“Pra não dizer que não falei das flores” (prefiro as folhas): Não são só os outros que são os outros – nós (todos) também somos os outros (dos outros)...
nada além de obrigada...
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