Juro que não entendo essa ‘porra louca’ do dito direito de exigir direitos. Existem leis (até demais, eu acho), as quais deveriam ser cumpridas, mas não são. Aí, o cidadão tem de exigir que sejam cumpridas. Pra isso, dispende tempo e paciência, enfrentando uma fila de outras leis, pra que uma (única) seja cumprida, beneficiando-lhe com o direito há muito adquirido (previsto em lei). Em tempo: a maioria nem chega reclamar, não por falta de tempo e/ou paciência, mas sim, por que é analfabeta, ou ignora as leis e suas (surpreendentes) interpretações. Será que os direitos são exclusividade dos seres humanos “letrados”, com tempo para perderem em filas de reclamações?...
‘Baralho’! Essa é mais uma ‘merda’ que não entendo. Se é direito, por que o cidadão precisa exigir esse direito?... Isso me faz pensar que, de fato, vivemos uma atualidade cada vez mais descartável e descartada (todo mundo sem tempo, sem se importar com os próprios direitos). Se for isso mesmo, tem muita gente espertinha (sempre tem), num outro lado qualquer, aproveitando-se da situação.
Só pra corroborar o que digo: você já percebeu que há (grandes) lojas que oferecem “seguro de compra”, com tempo esticado de garantia, desde que o (incauto) cliente pague uma “pequena (alta) quantia a mais”?... Pois é, o que era direito adquirido (o seguro de compra), agora tem preço. O pior é que tem gente ‘entrando nessa’. E ainda rimos, quando sabemos que há pessoas (idosas, principalmente) que continuam acreditando no “conto do vigário”, sempre revestido de uma bela, atualizada e convincente estorinha: bilhete premiado, cadeirinha no céu, etc e tal...
Não nos vejo – eu e toda gente – “vítimas dessa sociedade de consumo”, tampouco nos considero “burros”. Sinto, às vezes, até pena da gente, por que, além de termos de nos preocupar com tantas coisas reais e urgentes (sobreviver, por exemplo), ainda precisamos nos manter atentos, nos predispondo a perder tempo e ganhar stress, pra exigirmos direitos de todos os cidadãos.
Essa ‘porra louca’ persegue a gente de tal forma, que temos de “bater o pé” por direitos básicos até. Quer exemplo?... Váááários exemplos – todos resultando na mesma ‘merda’:
- Uma empresa deixa de fornecer o serviço, para o qual é (muito bem) paga. Quem reclama tem o direito até de desconto, na próxima fatura. Que ‘porra’ de direito é esse, que só desconta da conta de quem reclamou?
- Numa loja qualquer, o cliente mostra um produto quebrado, rasgado, sei lá. De imediato, o atendente oferece outro (produto), recolocando o ‘esmigalhado’ na prateleira, à espera de algum cliente sonolento, ou apressado.
- As agências bancárias têm de seguir a lei, respeitando o prazo mínimo dos clientes na fila. Se a lei for desrespeitada, e os clientes ficarem mais tempo que o permitido nas (enormes) filas, é preciso dispor de mais tempo, pra enfrentar uma fila maior ainda de denúncias: Procon.
- Uma outra cena comum, nas delegaciais policiais: o cidadão, todo ‘arrebentado’, fica horas na frente de escrivão, policiais, contando e recontando a mesma tragédia, pra depois ser encaminhado ao dito “corpo de delito” (ele precisa comprovar mesmo que levou ‘porrada’). Lá fora, o agressor toma uma cervejinha com o advogado “de porta de cadeia”, que, com meia dúzia de palavrinhas que constam na ‘senhora lei’, convenceu os policiais que o “cliente” é correto, réu primário, o escambau, e jamais fez mal a um mosquitinho ‘Aedes Aegypti’.
‘Baralho’! Essa é mais uma ‘merda’ que não entendo. Se é direito, por que o cidadão precisa exigir esse direito?... Isso me faz pensar que, de fato, vivemos uma atualidade cada vez mais descartável e descartada (todo mundo sem tempo, sem se importar com os próprios direitos). Se for isso mesmo, tem muita gente espertinha (sempre tem), num outro lado qualquer, aproveitando-se da situação.
Só pra corroborar o que digo: você já percebeu que há (grandes) lojas que oferecem “seguro de compra”, com tempo esticado de garantia, desde que o (incauto) cliente pague uma “pequena (alta) quantia a mais”?... Pois é, o que era direito adquirido (o seguro de compra), agora tem preço. O pior é que tem gente ‘entrando nessa’. E ainda rimos, quando sabemos que há pessoas (idosas, principalmente) que continuam acreditando no “conto do vigário”, sempre revestido de uma bela, atualizada e convincente estorinha: bilhete premiado, cadeirinha no céu, etc e tal...
Não nos vejo – eu e toda gente – “vítimas dessa sociedade de consumo”, tampouco nos considero “burros”. Sinto, às vezes, até pena da gente, por que, além de termos de nos preocupar com tantas coisas reais e urgentes (sobreviver, por exemplo), ainda precisamos nos manter atentos, nos predispondo a perder tempo e ganhar stress, pra exigirmos direitos de todos os cidadãos.
Essa ‘porra louca’ persegue a gente de tal forma, que temos de “bater o pé” por direitos básicos até. Quer exemplo?... Váááários exemplos – todos resultando na mesma ‘merda’:
- Uma empresa deixa de fornecer o serviço, para o qual é (muito bem) paga. Quem reclama tem o direito até de desconto, na próxima fatura. Que ‘porra’ de direito é esse, que só desconta da conta de quem reclamou?
- Numa loja qualquer, o cliente mostra um produto quebrado, rasgado, sei lá. De imediato, o atendente oferece outro (produto), recolocando o ‘esmigalhado’ na prateleira, à espera de algum cliente sonolento, ou apressado.
- As agências bancárias têm de seguir a lei, respeitando o prazo mínimo dos clientes na fila. Se a lei for desrespeitada, e os clientes ficarem mais tempo que o permitido nas (enormes) filas, é preciso dispor de mais tempo, pra enfrentar uma fila maior ainda de denúncias: Procon.
- Uma outra cena comum, nas delegaciais policiais: o cidadão, todo ‘arrebentado’, fica horas na frente de escrivão, policiais, contando e recontando a mesma tragédia, pra depois ser encaminhado ao dito “corpo de delito” (ele precisa comprovar mesmo que levou ‘porrada’). Lá fora, o agressor toma uma cervejinha com o advogado “de porta de cadeia”, que, com meia dúzia de palavrinhas que constam na ‘senhora lei’, convenceu os policiais que o “cliente” é correto, réu primário, o escambau, e jamais fez mal a um mosquitinho ‘Aedes Aegypti’.
‘Baralho’!!!! Com tanta gente falando “em nome da lei”, será que não existe uma “viva alma” que se predisponha a recolocar a palavrinha “cidadania” no dicionário da prática cotidiana?... Dever é dever!!! Direito é direito!!!! ‘Porra’!!!!! (Ou não?...)
vc.está completamente certo.Mas infelizmente as leis não são respeitadas.Eno final ainda corremos sérios riscos,até de morte,dependendo do caso.
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