Acho que, se crescer é mesmo inevitável, podemos manter viva a criança que brinca na alma da gente. Criança que até acredita em coelhinho da Páscoa, por que acreditar em coelhinho da Páscoa é sonhar, e esperar presentes em forma de ovos e coelhos de chocolate. Cá entre nós, ser adulto, na Páscoa (mais ainda), é uma coisa muito chata, né não?... Imagine um adulto de pijama, arrastando os chinelos pela casa, como se fosse um domingo qualquer, com controle remoto de uma televisão cheia de programinhas que, por se repetirem, enjoam. Não dá, né gente?... De repente, uma criança grita (fora, ou dentro da gente): É Páscoa!...
Nem vou repetir aqui sobre a origem da Páscoa, e como foi incorporada ao cristianismo. Não tenho grandes conhecimentos a respeito. Nem estava lá, para poder relatar aqui.
Páscoa, pra mim, é isso: mais uma oportunidade de nós, seres humanos, nos permitirmos aos bons sentimentos, que sempre trazem (de presente), boas ações, e boas retribuições também. Isso tudo é o que conta.
Aproveitando a ‘carona’ da Páscoa, que ressuscitem aqueles valores do ‘antigamente’ (alguém lembra?) – amor ao proximo, compreensão, solidariedade, companheirismo, cumplicidade, bondade, otimismo, e tudo o que faz bem a todos. Que ressuscitem os nossos sonhos – teus sonhos, meus sonhos, os sonhos de cada um, os sonhos de todos nós.
Que amanhã, quando você abrir a janela, tudo esteja mais claro, lá fora, mesmo sem sol. E que você diga, quase sem pensar: Que lindo dia! (com cara de novo dia)...
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