... Vou logo te avisando – se você costuma repetir:
“Fazer o que, né, se Deus quer assim?”
“Vocês conseguem, sem a minha colaboração.”
“Tentar pra quê, se eu não vou conseguir?”
“Não vou atrás, por que sei que o que mereço vem a mim.”
Se você fala essas coisas, não perca tempo comigo, não permaneça nessa ‘linha de fogo’. Estou te avisando, por que sei que ninguém, ninguém mesmo, sai impune de uma leitura. Abandone o ‘barquinho de papel’, enquanto há tempo.
Daqui pra frente, é por tua conta e risco.
Como toda gente, também eu me incomodo com váááárias coisas humanas e cotidianas – às vezes, mais cotidianas até do que humanas. A verdade mesmo é que uma das coisas que mais me incomoda é a droga da acomodação, por que, pra mim, acomodação é vício que vicia tanto, que o viciado se acomoda até ‘nunca mais’.
Como eu, você deve se deparar sempre com gente que mantém o corpo e a mente ‘a la vonté’. É a pessoa que não exercita o corpo, sequer faz um passeio à beira-mar, ou à praça, para dar milho aos pombos. Às vezes, não caminha dentro da própria casa, “para não gastar as chinelas”. Também, não cria pensamento algum, que seja até ato egoísta, alegando que “pensar cansa” (cansa mesmo). Nem isso. Não conversa, por que (justifica) não tem o que dizer. Quando lhe ‘apertam’, o máximo que consegue expressar é “não há o que fazer, se Deus quer assim”.
Que fique bem claro: não menciono aqui os casos de ‘catatonia’, doença tratada por profissionais psiquiatras. Não é a minha ‘praia’ (prefiro olhar o mar).
Acomodação, pra mim, é o ‘cara’ (não aquele apontado por Mr. Obama) que leva a vida numa morbidez inimaginável à maioria de nós. Não age, não pensa, não fala, e vive com as mãos abertas aos céus (à espera de). Quando lhe pedem ajuda, sempre arruma uma desculpa: “não vou conseguir, procure outra pessoa”. Tem gente (boa) que arruma até trabalho (com salário mensal) para o dito acomodado, que recusa, dizendo “o meu trabalho está guardado, e vem a mim, no tempo certo”. Recusa qualquer coisa que lhe tire do estado letárgico (modo de expressão, não doença). Prefere continuar levando chuva e cocô de passarinho na cabeça (que caem do céu com mais freqüência, causando menos danos do que um avião). O acomodado não ouve músicas, nem sabe por que (“nunca pensei nisso”), não assiste filmes, não lê nem bula de medicamento, por que, provavelmente, nunca se interessou por essas “coisas humanas” também. Não se envolve, não se emociona, nem pensa sobre a possibilidade de. Reconheça que não estou citando, aqui, os casos de depressão, que, tratados terapeuticamente, podem ser, senão revertidos em sua totalidade, amenizados, com retorno à “vida normal”.
Sempre digo que a minha alma é vadia, por que penso que não deveria existir a palavra (sentido) “utilidade” – em nada, para nada. O cachorro deveria ser só cachorro, não domesticado, ou treinado para tornar-se cão de guarda (quanto orgulho para o animal!)... E, assim, todos os seres vivos (irracionais, racionais). Já pensou se tudo fosse o que é?... (Alerta: hora de sairmos do desvio, e retomarmos o caminho nem aberto.)
Não quero que o referido acomodado seja confundido com o comodista, que sabe estar usufruindo uma situação que lhe é benéfica, favorável. Se a vida na ‘mamata’ acaba, o comodista vai procurar outros que lhe sustentem, e assumam as responsabilidades que seriam dele. Ainda tenho outro exemplo de comodista: é aquele que sabe que o grupo vai ‘ralar pra caramba’, pra fazer um determinado trabalho, mas permanece calado, só se manifestando quando o trabalho já está pronto. É quando pede para assinar a autoria do trabalho, junto com o grupo. Já o acomodado não age, nem reage – só se acomoda às coisas, boas ou ruins. O comodista é um tremendo egoísta, na minha opinião, mas pelo menos corre atrás do que lhe faz bem. O acomodado se mostra indiferente a tudo e a todos, se adapta ao tiroteio, com o mesmo olhar que teria diante da orquestra sinfônica. Qualquer plantinha vive mais do que o acomodado, que se cansa, só em imaginar fazer alguma coisa em prol da própria vida. O acomodado existe, mesmo sem saber disso. Acredite.
É essa acomodação que me incomoda - profundamente. Registrado.
“Fazer o que, né, se Deus quer assim?”
“Vocês conseguem, sem a minha colaboração.”
“Tentar pra quê, se eu não vou conseguir?”
“Não vou atrás, por que sei que o que mereço vem a mim.”
Se você fala essas coisas, não perca tempo comigo, não permaneça nessa ‘linha de fogo’. Estou te avisando, por que sei que ninguém, ninguém mesmo, sai impune de uma leitura. Abandone o ‘barquinho de papel’, enquanto há tempo.
Daqui pra frente, é por tua conta e risco.
Como toda gente, também eu me incomodo com váááárias coisas humanas e cotidianas – às vezes, mais cotidianas até do que humanas. A verdade mesmo é que uma das coisas que mais me incomoda é a droga da acomodação, por que, pra mim, acomodação é vício que vicia tanto, que o viciado se acomoda até ‘nunca mais’.
Como eu, você deve se deparar sempre com gente que mantém o corpo e a mente ‘a la vonté’. É a pessoa que não exercita o corpo, sequer faz um passeio à beira-mar, ou à praça, para dar milho aos pombos. Às vezes, não caminha dentro da própria casa, “para não gastar as chinelas”. Também, não cria pensamento algum, que seja até ato egoísta, alegando que “pensar cansa” (cansa mesmo). Nem isso. Não conversa, por que (justifica) não tem o que dizer. Quando lhe ‘apertam’, o máximo que consegue expressar é “não há o que fazer, se Deus quer assim”.
Que fique bem claro: não menciono aqui os casos de ‘catatonia’, doença tratada por profissionais psiquiatras. Não é a minha ‘praia’ (prefiro olhar o mar).
Acomodação, pra mim, é o ‘cara’ (não aquele apontado por Mr. Obama) que leva a vida numa morbidez inimaginável à maioria de nós. Não age, não pensa, não fala, e vive com as mãos abertas aos céus (à espera de). Quando lhe pedem ajuda, sempre arruma uma desculpa: “não vou conseguir, procure outra pessoa”. Tem gente (boa) que arruma até trabalho (com salário mensal) para o dito acomodado, que recusa, dizendo “o meu trabalho está guardado, e vem a mim, no tempo certo”. Recusa qualquer coisa que lhe tire do estado letárgico (modo de expressão, não doença). Prefere continuar levando chuva e cocô de passarinho na cabeça (que caem do céu com mais freqüência, causando menos danos do que um avião). O acomodado não ouve músicas, nem sabe por que (“nunca pensei nisso”), não assiste filmes, não lê nem bula de medicamento, por que, provavelmente, nunca se interessou por essas “coisas humanas” também. Não se envolve, não se emociona, nem pensa sobre a possibilidade de. Reconheça que não estou citando, aqui, os casos de depressão, que, tratados terapeuticamente, podem ser, senão revertidos em sua totalidade, amenizados, com retorno à “vida normal”.
Sempre digo que a minha alma é vadia, por que penso que não deveria existir a palavra (sentido) “utilidade” – em nada, para nada. O cachorro deveria ser só cachorro, não domesticado, ou treinado para tornar-se cão de guarda (quanto orgulho para o animal!)... E, assim, todos os seres vivos (irracionais, racionais). Já pensou se tudo fosse o que é?... (Alerta: hora de sairmos do desvio, e retomarmos o caminho nem aberto.)
Não quero que o referido acomodado seja confundido com o comodista, que sabe estar usufruindo uma situação que lhe é benéfica, favorável. Se a vida na ‘mamata’ acaba, o comodista vai procurar outros que lhe sustentem, e assumam as responsabilidades que seriam dele. Ainda tenho outro exemplo de comodista: é aquele que sabe que o grupo vai ‘ralar pra caramba’, pra fazer um determinado trabalho, mas permanece calado, só se manifestando quando o trabalho já está pronto. É quando pede para assinar a autoria do trabalho, junto com o grupo. Já o acomodado não age, nem reage – só se acomoda às coisas, boas ou ruins. O comodista é um tremendo egoísta, na minha opinião, mas pelo menos corre atrás do que lhe faz bem. O acomodado se mostra indiferente a tudo e a todos, se adapta ao tiroteio, com o mesmo olhar que teria diante da orquestra sinfônica. Qualquer plantinha vive mais do que o acomodado, que se cansa, só em imaginar fazer alguma coisa em prol da própria vida. O acomodado existe, mesmo sem saber disso. Acredite.
É essa acomodação que me incomoda - profundamente. Registrado.
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