Por que será que sempre pensamos/imaginamos que a felicidade mora ao lado? Por que sempre enxergamos o outro sendo feliz, e não a gente?...
Amigos com quem convivo dizem sempre: “Ah, Narinha, como eu queria ser você, uma pessoa sem problemas, sempre de bem com a vida, de bom humor, fazendo palhaçadas”. Eu poderia revelar a cada um deles: Você não sabe com quem está falando. Por que, na verdade, sou (também) muito chata, e dolorida até. Mas meu cotidiano ‘animadinho’ não é falso, por que também tenho a consciência de que devo o melhor ao meu universo cotidiano, sem sobrecarregar as pessoas com o que chamo fardo da minha alma.
Independente dos meus problemas (particulares mesmo), brinco e divirto as pessoas, na tentativa idiota de fazer com que elas também deixem os problemas de lado, e brinquem e divirtam. Pode ser infantilidade minha (na minha idade, retardamento mesmo), mas acredito naquilo que chamam “corrente do bem”. Acredito que um sorriso faz toda diferença, e causa contágio imediato. O contrário é aquela velha estorinha: “o chefe, que dormiu mal, preocupado com as dívidas da empresa, esbraveja contra a secretária, que humilha a faxineira do escritório, que chega em casa e chuta o cachorro, que morde o vizinho, que bate na esposa, que deixa o filho de castigo, que briga na rua...” (que não acaba mais)
Eu preciso acreditar que a bondade prevalece. Para isso, eu brinco, e até faço as pessoas mais sisudas brincarem comigo. E como é bom encontrar gente fazendo o mesmo, por que nos reconhecemos, e percebemos que não estamos sós.
O pior, nisso tudo, é aquela situação constrangedora de quando alguém está muito feliz (por qualquer motivo), e as pessoas enxergam a criatura, através de um olhar questionador e extremamente crítico. A pessoa se sente alegre, em pleno velório. Essa é a sensação que ela tem, por que os outros, ao redor, fazem com que ela se sinta assim. Há pessoas que não admitem que o outro se sinta feliz, ou simplesmente esteja bem. Os motivos podem ser ciúme, inveja, e outros tantos inconfessáveis.
E ainda existe (lembrei agora) o fato de alguém estar ‘fechado’, notoriamente entristecido, ou preocupado, e as pessoas em volta ficarem perguntando: “o que você tem?” - “o que aconteceu?” – Nem sempre se tem alguma coisa, pelo menos compreensível e/ou explicável, ou muito menos que tenha ocorrido algo, para estarmos tristes. Por diversas vezes, eu mesma já respondi, em circunstâncias como essa: Eu existo, é isso. (Claro, deixei algumas pessoas ‘encafifadas’, mas pelo menos distanciaram-se de mim, do meu silêncio, da minha “dor sem explicação plausível”.)
A verdade é que, talvez, enxergamos sempre a felicidade morando ao lado, e deixamos passar, por isso e com isso, alguns bons momentos, na nossa vidinha. Sei lá. Nunca tenho certeza de coisa alguma, mas acho que precisamos rever conceitos, não externos, mas internos, aqueles mais íntimos, que só nós mesmos conhecemos.
Se a felicidade mora mesmo ao lado, não é solução nos mudarmos para o outro lado. Talvez, podemos convidar dona felicidade para um cafezinho, abrirmos portas e janelas à ela, e ficarmos preparados para recebê-la. Tô parecendo livrinho de auto-ajuda?... Não é minha intenção, até por que acredito que a auto-ajuda, no caso desses livrinhos, chega mesmo ao(s) autor(es), que fatura(m) muita grana em cima da desgraça alheia, do ser humano que procura fora, o que há muito tempo perdeu dentro de si...
Amigos com quem convivo dizem sempre: “Ah, Narinha, como eu queria ser você, uma pessoa sem problemas, sempre de bem com a vida, de bom humor, fazendo palhaçadas”. Eu poderia revelar a cada um deles: Você não sabe com quem está falando. Por que, na verdade, sou (também) muito chata, e dolorida até. Mas meu cotidiano ‘animadinho’ não é falso, por que também tenho a consciência de que devo o melhor ao meu universo cotidiano, sem sobrecarregar as pessoas com o que chamo fardo da minha alma.
Independente dos meus problemas (particulares mesmo), brinco e divirto as pessoas, na tentativa idiota de fazer com que elas também deixem os problemas de lado, e brinquem e divirtam. Pode ser infantilidade minha (na minha idade, retardamento mesmo), mas acredito naquilo que chamam “corrente do bem”. Acredito que um sorriso faz toda diferença, e causa contágio imediato. O contrário é aquela velha estorinha: “o chefe, que dormiu mal, preocupado com as dívidas da empresa, esbraveja contra a secretária, que humilha a faxineira do escritório, que chega em casa e chuta o cachorro, que morde o vizinho, que bate na esposa, que deixa o filho de castigo, que briga na rua...” (que não acaba mais)
Eu preciso acreditar que a bondade prevalece. Para isso, eu brinco, e até faço as pessoas mais sisudas brincarem comigo. E como é bom encontrar gente fazendo o mesmo, por que nos reconhecemos, e percebemos que não estamos sós.
O pior, nisso tudo, é aquela situação constrangedora de quando alguém está muito feliz (por qualquer motivo), e as pessoas enxergam a criatura, através de um olhar questionador e extremamente crítico. A pessoa se sente alegre, em pleno velório. Essa é a sensação que ela tem, por que os outros, ao redor, fazem com que ela se sinta assim. Há pessoas que não admitem que o outro se sinta feliz, ou simplesmente esteja bem. Os motivos podem ser ciúme, inveja, e outros tantos inconfessáveis.
E ainda existe (lembrei agora) o fato de alguém estar ‘fechado’, notoriamente entristecido, ou preocupado, e as pessoas em volta ficarem perguntando: “o que você tem?” - “o que aconteceu?” – Nem sempre se tem alguma coisa, pelo menos compreensível e/ou explicável, ou muito menos que tenha ocorrido algo, para estarmos tristes. Por diversas vezes, eu mesma já respondi, em circunstâncias como essa: Eu existo, é isso. (Claro, deixei algumas pessoas ‘encafifadas’, mas pelo menos distanciaram-se de mim, do meu silêncio, da minha “dor sem explicação plausível”.)
A verdade é que, talvez, enxergamos sempre a felicidade morando ao lado, e deixamos passar, por isso e com isso, alguns bons momentos, na nossa vidinha. Sei lá. Nunca tenho certeza de coisa alguma, mas acho que precisamos rever conceitos, não externos, mas internos, aqueles mais íntimos, que só nós mesmos conhecemos.
Se a felicidade mora mesmo ao lado, não é solução nos mudarmos para o outro lado. Talvez, podemos convidar dona felicidade para um cafezinho, abrirmos portas e janelas à ela, e ficarmos preparados para recebê-la. Tô parecendo livrinho de auto-ajuda?... Não é minha intenção, até por que acredito que a auto-ajuda, no caso desses livrinhos, chega mesmo ao(s) autor(es), que fatura(m) muita grana em cima da desgraça alheia, do ser humano que procura fora, o que há muito tempo perdeu dentro de si...
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