Sempre esqueço de deixar aqui um lembrete, sem importância alguma pra mim. Tem gente que me fala: "Naquele dia que você escreveu ‘tal coisa’, foi por causa do que tinha acontecido naquela tarde?"
Como alguém vai saber em que dia escrevi alguma coisa postada aqui, se nem eu sei?... Aliás, pra começo de conversa, nunca imagino estar escrevendo especialmente pro blog, e também não sei nem se foi pela manhã, ou à tarde, ou até de madrugada, quase dormindo, ou (quem sabe?) um pedacinho em cada período desses... Às vezes, escrevo num pedaço de papel qualquer - “na rua, na chuva, na fazenda” -, e, depois, sei lá quanto tempo passado, digito e guardo num arquivo esquecido. Também, costumo começar algum rabisco, sem finalizar o que escrevo, e guardar na gaveta do pc, pra, um dia, quem sabe, talvez, retomar a escrita, ou aproveitar o "gancho" de uma palavra, uma frase, e seguir outro descaminho. Outras vezes, digito tudo, feito vômito, e deixo 'repousando' na calmaria sem memória, até que volto a ler, reler, e ouso postar.
O que deixo registrado, neste espaço, não é “o que acontece” - pra isso, disponho dos meios convencionais de comunicação. Aqui, só acontece dentro.
Não há segredo. Nem mistério. Há vida além/aquém da vida cotidiana - vida que permanece, vida que pulsa, vida que se escreve por si só. Poderia ser amanhã, ontem, hoje. Por isso, atemporal. Aqui, só existe o espaço – sem tempo cronometrado. E não se fala mais nisso.
Como alguém vai saber em que dia escrevi alguma coisa postada aqui, se nem eu sei?... Aliás, pra começo de conversa, nunca imagino estar escrevendo especialmente pro blog, e também não sei nem se foi pela manhã, ou à tarde, ou até de madrugada, quase dormindo, ou (quem sabe?) um pedacinho em cada período desses... Às vezes, escrevo num pedaço de papel qualquer - “na rua, na chuva, na fazenda” -, e, depois, sei lá quanto tempo passado, digito e guardo num arquivo esquecido. Também, costumo começar algum rabisco, sem finalizar o que escrevo, e guardar na gaveta do pc, pra, um dia, quem sabe, talvez, retomar a escrita, ou aproveitar o "gancho" de uma palavra, uma frase, e seguir outro descaminho. Outras vezes, digito tudo, feito vômito, e deixo 'repousando' na calmaria sem memória, até que volto a ler, reler, e ouso postar.
O que deixo registrado, neste espaço, não é “o que acontece” - pra isso, disponho dos meios convencionais de comunicação. Aqui, só acontece dentro.
Não há segredo. Nem mistério. Há vida além/aquém da vida cotidiana - vida que permanece, vida que pulsa, vida que se escreve por si só. Poderia ser amanhã, ontem, hoje. Por isso, atemporal. Aqui, só existe o espaço – sem tempo cronometrado. E não se fala mais nisso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário