Abomino qualquer réstia de restrição, ou limitação, proibição mesmo, ditadura maquiada, moderninha. Por isso, não gosto de pensar que nem todos têm acesso à tv a cabo, por exemplo – nem ao menos à TV Senado, ou à TV Câmara, ou à TV Assembléia, ou à Rede Brasil, ou à TV Futura, nem à TV Cultura. No Brasil, nem uma delas é canal público, tv aberta. Tá certo que, muitas vezes, assisto sessões na TV Senado, ou na TV Câmara, ou mesmo na TV Assembléia, e sinto alívio, ao pensar que a maioria dos telespectadores não está assistindo aquela ‘merda’ toda no ventilador, simplesmente por que a transmissão desses canais é paga. Eu pago – pago caro, muito mais caro ainda, por que o meu mal-estar é tão grande, diante de algumas cenas das “excelências” públicas (até no canal do STF!), que eu preferia mesmo estar assistindo alguma novela mexicana (pelo menos, seria ‘merda’ imaginada, indolor à nossa realidade). Bastaria desligar, ou trocar de canal, e depois esquecer. E pronto.
Pra salvação (será?) dos telespectadores, a tv a cabo oferece um remédio (dosagem única) que sempre funciona: o controle remoto. Quando posso, assisto “Saia Justa”, na GNT. O nome instiga, não mais que as protagonistas desse programa. Quem conduz todas as “jogadas” é a jornalista Mônica Waldvogel, seguida pela filósofa Márcia Tiburi e as atrizes Betty Lago e Maitê Proença. Imagine tudo isso junto, se você nunca assistiu. Se já viu o que eu vi, pode ficar sabendo a minha opinião agora sobre “Saia Justa”.
Mônica é funcionária global – veste a ‘camisa’, há muito tempo, e, no campo jornalístico, já ganhou coleção de troféus de credibilidade. Márcia é filósofa gaúcha – tava lá nos “pampas”, tomando chimarrão, quando foi convidada a participar de um debate, assistido por Mônica, que a chamou pro programa. Betty vem das passarelas, nacionais e internacionais, seguindo a carreira de atriz. Maitê foi “hippie”, depois atriz, começou a escrever demais, e hoje é colunista, tem obra publicada, e tá escrevendo peças de teatro.
Feitas as devidas apresentações, o que assisto, de quando em vez, é o contraste destacado entre as quatro personalidades, que, a cada semana (o programa reprisa, reprisa, reprisa a semana inteirinha), emitem opiniões sobre um determinado tema. Confesso que não consigo me deter somente no que elas falam, por que soltam muuuuuuuuuuitas “abobrinhas”. Como não como abobrinha, como não como chuchu, acabo sempre “viajando”, durante o programa. Chega ser algo feito você comprar uma passagem pra viajar uma hora (tempo do programa), dormir no trajeto, e acordar somente no fim da linha do trem, mais de cinco horas depois.
Mônica Waldvogel dá sempre o “pontapé inicial”, parecendo nem imaginar aonde vai parar a ‘bola’. Maitê Proença é aquela que sempre sabe tudo, até quando diz: “Não sei, mas, na minha opinião blá blá blá” (que não acaba nunca, por que tem de ser interrompida nas suas “delongas” longas). Betty Lago é aquela que quer saber tudo, e por isso se contrapõe. Ela pergunta, e, logo depois, parecendo compreender (o que ainda não compreendeu), já interrompe a fala da outra, seja a outra quem for. Mas é visível, a cada programa, a disputa entre ambas: Betty X Maitê (uma alfinetada aqui, uma tesourada ali).
No outro lado do sofá, estão Mônica Waldvogel, que, pra mim, representa a fatia emocional do programa, e Márcia Tiburi, a fatia racional. O bacana é que, às vezes, Mônica é emoção racional, e Márcia, razão emocional. A alquimia se torna harmoniosa, até enquanto o programa permite, já que Maitê e Betty se degladiam, quase o tempo todo, sempre por causa de picuinhas.
O que eu enxergo ali é a humanidade inteira (homens, mulheres, em todas as fases da vida): tão diferente, tão igual. Provavelmente, as quatro recebam script, mas, conforme o programa vai “rolando”, é notório que todas perdem o fio condutor inicial. Algumas retomam o fiozinho quase esquecido – na maioria das vezes, Márcia e Mônica, enquanto Betty e Maitê persistem, bravamente, na discussão sobre quem ‘pintou’ primeiro: o ovo, ou a galinha.
É assim que vejo “Saia Justa”: de pijama, cheia de preguiça, com o (abençoado) controle remoto na mão... é preciso estar preparada pra tudo... quem assiste, sabe o que digo... hehehehehehehehe
Pra salvação (será?) dos telespectadores, a tv a cabo oferece um remédio (dosagem única) que sempre funciona: o controle remoto. Quando posso, assisto “Saia Justa”, na GNT. O nome instiga, não mais que as protagonistas desse programa. Quem conduz todas as “jogadas” é a jornalista Mônica Waldvogel, seguida pela filósofa Márcia Tiburi e as atrizes Betty Lago e Maitê Proença. Imagine tudo isso junto, se você nunca assistiu. Se já viu o que eu vi, pode ficar sabendo a minha opinião agora sobre “Saia Justa”.
Mônica é funcionária global – veste a ‘camisa’, há muito tempo, e, no campo jornalístico, já ganhou coleção de troféus de credibilidade. Márcia é filósofa gaúcha – tava lá nos “pampas”, tomando chimarrão, quando foi convidada a participar de um debate, assistido por Mônica, que a chamou pro programa. Betty vem das passarelas, nacionais e internacionais, seguindo a carreira de atriz. Maitê foi “hippie”, depois atriz, começou a escrever demais, e hoje é colunista, tem obra publicada, e tá escrevendo peças de teatro.
Feitas as devidas apresentações, o que assisto, de quando em vez, é o contraste destacado entre as quatro personalidades, que, a cada semana (o programa reprisa, reprisa, reprisa a semana inteirinha), emitem opiniões sobre um determinado tema. Confesso que não consigo me deter somente no que elas falam, por que soltam muuuuuuuuuuitas “abobrinhas”. Como não como abobrinha, como não como chuchu, acabo sempre “viajando”, durante o programa. Chega ser algo feito você comprar uma passagem pra viajar uma hora (tempo do programa), dormir no trajeto, e acordar somente no fim da linha do trem, mais de cinco horas depois.
Mônica Waldvogel dá sempre o “pontapé inicial”, parecendo nem imaginar aonde vai parar a ‘bola’. Maitê Proença é aquela que sempre sabe tudo, até quando diz: “Não sei, mas, na minha opinião blá blá blá” (que não acaba nunca, por que tem de ser interrompida nas suas “delongas” longas). Betty Lago é aquela que quer saber tudo, e por isso se contrapõe. Ela pergunta, e, logo depois, parecendo compreender (o que ainda não compreendeu), já interrompe a fala da outra, seja a outra quem for. Mas é visível, a cada programa, a disputa entre ambas: Betty X Maitê (uma alfinetada aqui, uma tesourada ali).
No outro lado do sofá, estão Mônica Waldvogel, que, pra mim, representa a fatia emocional do programa, e Márcia Tiburi, a fatia racional. O bacana é que, às vezes, Mônica é emoção racional, e Márcia, razão emocional. A alquimia se torna harmoniosa, até enquanto o programa permite, já que Maitê e Betty se degladiam, quase o tempo todo, sempre por causa de picuinhas.
O que eu enxergo ali é a humanidade inteira (homens, mulheres, em todas as fases da vida): tão diferente, tão igual. Provavelmente, as quatro recebam script, mas, conforme o programa vai “rolando”, é notório que todas perdem o fio condutor inicial. Algumas retomam o fiozinho quase esquecido – na maioria das vezes, Márcia e Mônica, enquanto Betty e Maitê persistem, bravamente, na discussão sobre quem ‘pintou’ primeiro: o ovo, ou a galinha.
É assim que vejo “Saia Justa”: de pijama, cheia de preguiça, com o (abençoado) controle remoto na mão... é preciso estar preparada pra tudo... quem assiste, sabe o que digo... hehehehehehehehe
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