Pra mim, chega! Basta! Não aguento mais jantar, na companhia de notícias policiais que me enchem de náusea, enjôo, ânsia de vômito. Não quero mais almoçar, olhando pra cara de um goleiro preso, acusado de assassinato da mãe do filho dele. Chega!
Exijo os meus direitos de telespectadora! Não quero mais imagens de violência, sangue escorrendo pela minha televisão – e eu, passiva, assistindo a tudo. Basta! Nem vou me referir ao ‘bombardeio’ de leilões entre programas de “fé” que desconheço: quem dá mais (dinheiro)?...
Tem gente perdendo sono, por causa das históricas fantasmagóricas contadas na televisão. E, quando dorme, tem pesadelos com aquelas imagens sanguinolentas. E tudo isso não é por causa de novela, ou filme – tudo “vida real”. Quer mais?... Essa concorrência televisiva atual – quem mostra mais tragédia – vai “ao ar”, diariamente, em horários de refeições, à tarde também, com direito a entrevistas sobre as tragédias do dia, durante a noite inteira.
Eu não aguento mais ouvir detalhes sobre assassinatos, sequestros, chacinas, estupros, latrocínios, atos de pedofilia. Chega! São horas e horas diárias de ‘masturbações noticiosas’, diante de nós, inertes telespectadores, que assistimos, repetidas vezes, os mesmos fatos horrendos, causados por pessoas como nós (seres pensantes). Basta!
Poxa, a gente nem pode mais relaxar, na sala, com uma televisãozinha ligada, aparentemente inofensiva. De imediato, temos até a nossa busca de paz arremessada na vergonha de sermos humanos – tão humanos, quanto aqueles caras que confessam, ou não confessam, os crimes bárbaros cometidos. Eu quero paz!
Como jornalista, sei o que e por que falo. Uma coisa é transmitir a notícia, o fato. A outra coisa é deixar de lado tantas outras notícias, pra focar uma só tragédia. Pior: pra aumentarem a audiência, ainda saem atrás de entrevistas inimagináveis, como gravar depoimentos dos vizinhos dos primos dos avós dos tios de uma comadre que alugou uma casa para o dono do bar da esquina, que poderia ser o dono da cachorra que pariu os cães que teriam comido o corpo humano que policiais procuram. Não há limites. Enquanto isso, nós, telespectadores, ainda somos obrigados a ouvir os “suspiros orgásticos” de repórteres e apresentadores de televisão. Basta!
Eu quero de volta a minha televisão, que uma vez me entretinha, me fazia descansar, até rir. Chega de palhaçadas sem graça – comédias “de quinta categoria”, com atores que deveriam fazer mais que imitar jocosamente cenas de novelas que pouca gente assiste. Eu me recuso a continuar “dando ibope” pra profissionais (?) que se excitam em divulgar imagens chocantes, sangrentas, e por isso repetem, num processo masturbatório, que, “se não fosse trágico, seria cômico”.
Será que alguém ainda lembra, quando tínhamos, em canais abertos, programação decente?... Você recorda os tempos em que as manchetes destacavam bons atos, bons fatos?... ‘Poizé’, isso não faz tanto tempo assim, e parece que a maioria esqueceu, principalmente os profissionais (?) de televisão, que deveriam ter consciência que, além de informarem, formam opiniões. Se a televisão continua motivando, como tantos analistas já falaram e escreveram, e ainda falam e escrevem, o ‘negócio’ é sair matando por aí, pra ver sangue “ao vivo e a cores”.
Quando o aparelho de televisão foi criado no planeta, era pra ser pra entretenimento. Aonde foi parar o objetivo?... Não quero mais saber de matança, e choro, e sangue, e repórteres excitados com tanta chacina, na minha sala! Na minha televisão, não! Basta!
Do jeito que a ‘coisa tá’ descambando, eu acho que nem precisa surgir mobilização pra quebrar as televisões de canal aberto, no Brasil. As próprias emissoras já estão quebrando tudo, diante do olhar passivo de cada telespectador.
E ainda querem que a gente engula tudo isso – o que é pior!...
Exijo os meus direitos de telespectadora! Não quero mais imagens de violência, sangue escorrendo pela minha televisão – e eu, passiva, assistindo a tudo. Basta! Nem vou me referir ao ‘bombardeio’ de leilões entre programas de “fé” que desconheço: quem dá mais (dinheiro)?...
Tem gente perdendo sono, por causa das históricas fantasmagóricas contadas na televisão. E, quando dorme, tem pesadelos com aquelas imagens sanguinolentas. E tudo isso não é por causa de novela, ou filme – tudo “vida real”. Quer mais?... Essa concorrência televisiva atual – quem mostra mais tragédia – vai “ao ar”, diariamente, em horários de refeições, à tarde também, com direito a entrevistas sobre as tragédias do dia, durante a noite inteira.
Eu não aguento mais ouvir detalhes sobre assassinatos, sequestros, chacinas, estupros, latrocínios, atos de pedofilia. Chega! São horas e horas diárias de ‘masturbações noticiosas’, diante de nós, inertes telespectadores, que assistimos, repetidas vezes, os mesmos fatos horrendos, causados por pessoas como nós (seres pensantes). Basta!
Poxa, a gente nem pode mais relaxar, na sala, com uma televisãozinha ligada, aparentemente inofensiva. De imediato, temos até a nossa busca de paz arremessada na vergonha de sermos humanos – tão humanos, quanto aqueles caras que confessam, ou não confessam, os crimes bárbaros cometidos. Eu quero paz!
Como jornalista, sei o que e por que falo. Uma coisa é transmitir a notícia, o fato. A outra coisa é deixar de lado tantas outras notícias, pra focar uma só tragédia. Pior: pra aumentarem a audiência, ainda saem atrás de entrevistas inimagináveis, como gravar depoimentos dos vizinhos dos primos dos avós dos tios de uma comadre que alugou uma casa para o dono do bar da esquina, que poderia ser o dono da cachorra que pariu os cães que teriam comido o corpo humano que policiais procuram. Não há limites. Enquanto isso, nós, telespectadores, ainda somos obrigados a ouvir os “suspiros orgásticos” de repórteres e apresentadores de televisão. Basta!
Eu quero de volta a minha televisão, que uma vez me entretinha, me fazia descansar, até rir. Chega de palhaçadas sem graça – comédias “de quinta categoria”, com atores que deveriam fazer mais que imitar jocosamente cenas de novelas que pouca gente assiste. Eu me recuso a continuar “dando ibope” pra profissionais (?) que se excitam em divulgar imagens chocantes, sangrentas, e por isso repetem, num processo masturbatório, que, “se não fosse trágico, seria cômico”.
Será que alguém ainda lembra, quando tínhamos, em canais abertos, programação decente?... Você recorda os tempos em que as manchetes destacavam bons atos, bons fatos?... ‘Poizé’, isso não faz tanto tempo assim, e parece que a maioria esqueceu, principalmente os profissionais (?) de televisão, que deveriam ter consciência que, além de informarem, formam opiniões. Se a televisão continua motivando, como tantos analistas já falaram e escreveram, e ainda falam e escrevem, o ‘negócio’ é sair matando por aí, pra ver sangue “ao vivo e a cores”.
Quando o aparelho de televisão foi criado no planeta, era pra ser pra entretenimento. Aonde foi parar o objetivo?... Não quero mais saber de matança, e choro, e sangue, e repórteres excitados com tanta chacina, na minha sala! Na minha televisão, não! Basta!
Do jeito que a ‘coisa tá’ descambando, eu acho que nem precisa surgir mobilização pra quebrar as televisões de canal aberto, no Brasil. As próprias emissoras já estão quebrando tudo, diante do olhar passivo de cada telespectador.
E ainda querem que a gente engula tudo isso – o que é pior!...
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