A sexta-feira 13 (de agosto, desta vez) não me aterroriza. Talvez, por que muitas outras coisas me apavoram terrivelmente, com ou sem sexta-feira, com ou sem dia 13, com ou sem o mês de agosto.
Sexta-feira 13, pra mim, não é filme que a gente arrepia antes da cena. Sexta-feira 13 (de agosto) é o que vejo pelo mundo em que transito, e pelo mundo que transita longe de mim. Sexta-feira 13 mesmo é a banalização da vida – que pode ser interrompida nas guerras entre nações, ou nas guerras particulares, numa briga de bar, num shopping, no trânsito cotidiano, numa esquina qualquer, ou em casa de família mesmo. Sexta-feira 13, pra mim, é gente (ainda) sofrendo fome, frio, e até morrendo, por falta de alimentação e agasalho, em vergonhoso estado de desamparo, diante dos olhares indiferentes. Sexta-feira 13, pra mim, são os sentimentos negativos que nós todos, seres humanos, nutrimos: desrespeito, orgulho, inveja, ciúme, vingança, ingratidão, raiva beirando ao ódio. Também, pra mim, sexta-feira 13 é má interpretação, fofoca, manipulação de seres humanos, irresponsabilidade, inconsequência, abuso de poder, ou assumir compromissos, para depois nem tentar cumpri-los.E por aí segue uma lista infindável do que me causa espanto, indignação e revolta.
Mas hoje é dia 13 de agosto, e, para evitar essa lista aí de cima, não há remédio, nem simpatia. Já dizem que “se ferradura desse sorte, cavalo não puxava carroça”. Por isso, sempre vale manter alguma superstição, por que, afinal, faz parte da história humana. Eu, por exemplo, não passo debaixo de escada, pra evitar a possibilidade de levar um banho de alguma lata de tinta, na calçada.
Consultando a ‘mestra’ internet, percebo que superstição não é ‘coisa’ só de brasileiro, não. Os chineses, por exemplo, não varrem a casa, no ano novo deles, pra evitarem varrer a sorte junto. Em Ibiza, não se vê padre em barcos de pesca, em respeito aos “deuses do mar”. Os holandeses também batem na madeira, pra afugentarem a má sorte – a diferença é que batem a mão fechada na madeira não pintada.
Superstições é o que não faltam, pelo mundo. Quer mais?... Os escoceses não carregam pá (ferramenta) dentro de casa, pra evitarem a possibilidade de algum sepultamento próximo. Na Islândia, mulher grávida não toma coisa alguma, em xícara trincada, pra não ter filho com lábio leporino. Os japoneses são mais radicais que nós, por exemplo, que desconfiamos dos gatos pretos. No outro lado do mundo, qualquer gato, seja da raça ou da cor que for, dá azar do mesmo jeito.
Quem dera todos os meus temores e pavores estivessem centrados em possibilidades supersticiosas... até por que sexta-feira 13 de agosto não é todo dia...
Sexta-feira 13, pra mim, não é filme que a gente arrepia antes da cena. Sexta-feira 13 (de agosto) é o que vejo pelo mundo em que transito, e pelo mundo que transita longe de mim. Sexta-feira 13 mesmo é a banalização da vida – que pode ser interrompida nas guerras entre nações, ou nas guerras particulares, numa briga de bar, num shopping, no trânsito cotidiano, numa esquina qualquer, ou em casa de família mesmo. Sexta-feira 13, pra mim, é gente (ainda) sofrendo fome, frio, e até morrendo, por falta de alimentação e agasalho, em vergonhoso estado de desamparo, diante dos olhares indiferentes. Sexta-feira 13, pra mim, são os sentimentos negativos que nós todos, seres humanos, nutrimos: desrespeito, orgulho, inveja, ciúme, vingança, ingratidão, raiva beirando ao ódio. Também, pra mim, sexta-feira 13 é má interpretação, fofoca, manipulação de seres humanos, irresponsabilidade, inconsequência, abuso de poder, ou assumir compromissos, para depois nem tentar cumpri-los.E por aí segue uma lista infindável do que me causa espanto, indignação e revolta.
Mas hoje é dia 13 de agosto, e, para evitar essa lista aí de cima, não há remédio, nem simpatia. Já dizem que “se ferradura desse sorte, cavalo não puxava carroça”. Por isso, sempre vale manter alguma superstição, por que, afinal, faz parte da história humana. Eu, por exemplo, não passo debaixo de escada, pra evitar a possibilidade de levar um banho de alguma lata de tinta, na calçada.
Consultando a ‘mestra’ internet, percebo que superstição não é ‘coisa’ só de brasileiro, não. Os chineses, por exemplo, não varrem a casa, no ano novo deles, pra evitarem varrer a sorte junto. Em Ibiza, não se vê padre em barcos de pesca, em respeito aos “deuses do mar”. Os holandeses também batem na madeira, pra afugentarem a má sorte – a diferença é que batem a mão fechada na madeira não pintada.
Superstições é o que não faltam, pelo mundo. Quer mais?... Os escoceses não carregam pá (ferramenta) dentro de casa, pra evitarem a possibilidade de algum sepultamento próximo. Na Islândia, mulher grávida não toma coisa alguma, em xícara trincada, pra não ter filho com lábio leporino. Os japoneses são mais radicais que nós, por exemplo, que desconfiamos dos gatos pretos. No outro lado do mundo, qualquer gato, seja da raça ou da cor que for, dá azar do mesmo jeito.
Quem dera todos os meus temores e pavores estivessem centrados em possibilidades supersticiosas... até por que sexta-feira 13 de agosto não é todo dia...
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