Entre uns & outros seres humanos, às vezes somos uns, outras vezes, tornamo-nos outros, e até voltamos a ser uns. Não importa. Somos.
Gosto de nos observar – a mim, e aos outros. Tudo depende da minha visão estrábica de plantão no dia, ou na noite. Cada observação é única, mesmo quando enxergo a mesmice humana. Senão nas minhas próprias atitudes, as manifestações dos outros me remetem a outros, e mais outros, e outros, ou uns, e mais uns...
‘Num tô’ escrevendo coisa com coisa?... Que bom!... Esse é o meu objetivo, no momento: descansar nas palavras e frases sem destino...
Aleatoriamente, penso agora que há muitas pessoas (pelo menos, no mundinho da minha vidinha medíocre) que mantêm uma empáfia de “sabedoras” de verdades absolutas, que falam com tamanha eloquência, para justamente convencerem os outros (ou os uns) de que detêm alguma razão eterna. Aliás, acho até que já me confundiram com essa ‘turma’. Mas, cá entre nós, não levo o menor jeito ao ‘título’, por que eu sou a primeira a me esculhambar, e a rir de mim mesma.
Essas criaturas que mantêm a imagem firme e forte de segurança e certeza absolutas demonstram sisudez permanente (voz empostada, gestos sempre graves) – talvez, pra transmitirem seriedade aos uns & outros. Sei lá. O que (acho) sei é que seriedade passa longe de careta feia. Seriedade é manter tua vidinha, do jeito que você deseja, reconhecendo que você, como todos os seres humanos, é falho, falível, e ainda morre - sem esperar que uns & outros compreendam e perdoem isso em você...
Dia desses, lembro agora, me deparei com uma criatura dessas – gestual soberbo, olhar voltado para o alto (e eu - baixinha), voz empostada até o teto. Não demorou muito, e a pessoa citou, com orgulho, o nome de uma outra criatura, admirada por ela (pessoa), que, verdadeiramente, cursou tudo e mais um pouco, colecionando títulos. Só que essa criatura (com doutorado e o escambau) é minha amiga – ser humano simples, sem frescuras. Diante da soberba personificada, eu fiz questão de contar como é a nossa amizade. Imediatamente, eu vi a soberba despencar – talvez, decepcionada com as palhaçadas que relatei. De repente, minha amiga (cheia de títulos), acho, perdeu a imagem que a soberba fazia dela. Provavelmente, minha amiga nem saiba dessa imagem distante dela.
Gosto de nos observar – a mim, e aos outros. Tudo depende da minha visão estrábica de plantão no dia, ou na noite. Cada observação é única, mesmo quando enxergo a mesmice humana. Senão nas minhas próprias atitudes, as manifestações dos outros me remetem a outros, e mais outros, e outros, ou uns, e mais uns...
‘Num tô’ escrevendo coisa com coisa?... Que bom!... Esse é o meu objetivo, no momento: descansar nas palavras e frases sem destino...
Aleatoriamente, penso agora que há muitas pessoas (pelo menos, no mundinho da minha vidinha medíocre) que mantêm uma empáfia de “sabedoras” de verdades absolutas, que falam com tamanha eloquência, para justamente convencerem os outros (ou os uns) de que detêm alguma razão eterna. Aliás, acho até que já me confundiram com essa ‘turma’. Mas, cá entre nós, não levo o menor jeito ao ‘título’, por que eu sou a primeira a me esculhambar, e a rir de mim mesma.
Essas criaturas que mantêm a imagem firme e forte de segurança e certeza absolutas demonstram sisudez permanente (voz empostada, gestos sempre graves) – talvez, pra transmitirem seriedade aos uns & outros. Sei lá. O que (acho) sei é que seriedade passa longe de careta feia. Seriedade é manter tua vidinha, do jeito que você deseja, reconhecendo que você, como todos os seres humanos, é falho, falível, e ainda morre - sem esperar que uns & outros compreendam e perdoem isso em você...
Dia desses, lembro agora, me deparei com uma criatura dessas – gestual soberbo, olhar voltado para o alto (e eu - baixinha), voz empostada até o teto. Não demorou muito, e a pessoa citou, com orgulho, o nome de uma outra criatura, admirada por ela (pessoa), que, verdadeiramente, cursou tudo e mais um pouco, colecionando títulos. Só que essa criatura (com doutorado e o escambau) é minha amiga – ser humano simples, sem frescuras. Diante da soberba personificada, eu fiz questão de contar como é a nossa amizade. Imediatamente, eu vi a soberba despencar – talvez, decepcionada com as palhaçadas que relatei. De repente, minha amiga (cheia de títulos), acho, perdeu a imagem que a soberba fazia dela. Provavelmente, minha amiga nem saiba dessa imagem distante dela.
Sei lá. Mas essa coisa de querer transmitir empáfia deve dar trabalho pra caramba. Eu prefiro uma vidinha mais simples. Até o conhecimento adquirido deve ser por prazer, não somente por orgulho, ou vaidade. É o que penso – eu, que quero pensar pouco hoje...
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